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UM BATE PAPO MUSICAL COM EDGARD GARCIA

Publicado em 15 de agosto de 2015

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Edgard Garcia, 31, é empresário e músico profissional há 15 anos. No entanto, seus primeiros acordes no violão se deu já aos 12 anos de idade.
Garcia diz que no seu caso, a satisfação pessoal de fazer e viver com o que gosta vem em primeiro lugar, mas entende que muitas pessoas que trabalham com música anseiam apenas a fama e sucesso, deixando de lado a essência da música, que é levar emoção aos outros e a si mesmo através do som.
O músico e também empresário, revela que estar no metiê musical é uma experiência a cada dia, novas sensações e amizades. Para aqueles que não gostam da rotina no trabalho é ótimo, diz.
Os primeiros passos para aprender a tocar qualquer instrumento é saber do que a pessoa mais gosta, se é cantar, ou tocar instrumentos melódicos, harmônicos ou se ela prefere a parte rítmica, como bateria e percussão por exemplo. “Pois como sempre digo e já sabemos, o gostar do que se faz ou se sujeita a aprender é essencial para qualquer área, tornando neste caso, a compreensão das técnicas de cada instrumento muito mais fácil e agradável” explica.
Se falando do aspecto técnico da música e vivências dentro de estúdio, pedimos uma explicação sobre a remasterização, ele nos conta que ocorre o que podemos chamar de ‘reimprimir’ uma mesma música já lançada há tempos, só que eliminando ruídos indesejáveis, equalizando novamente as frequências, trazendo assim mais definição ao som. Esses processos, segundo ele, são realizados por engenheiros de áudio, que através de modernos programas computador, trazem mais ‘vida’ e clareza á música. “Com a leitura da música realizada de forma digital, ou seja, através de um CD, se fez ganhar muito mais qualidade comparado ao vinil. Mas ainda há que prefira o som ‘quente’ do bom e velho vinil” relata.
Em se tratando de som analógico e digital, Edgard Garcia fala que os alguns equipamentos de áudio, como pedais de efeito de guitarra, mesa de som de marcas lendárias, periféricos de gravação, amplificadores valvulados entre outros, ainda hoje superam o timbre (tipo de som) dos digitais que tentam simula-los.
“As vantagens dos equipamentos digitais são o menor custo e geralmente ocupam menos espaço e pesam menos que os analógicos. Uma boa pedaleira de efeitos de guitarra, por exemplo, pode substituir um case pesado e cheio de pedais analógicos, mas até agora nenhum ‘multi-efeitos’ superou o som que os analógicos reproduzem” analisa.
O jovem Garcia diz á ‘Elite vale’ que o profissional da música, seja ele músico, técnico de som, roadie, iluminador, engenheiro de áudio ou outro trabalhador do ramo, tem que se ver e portar como uma verdadeira empresa, ou seja, além de realizar bem as tarefas que se propõe a fazer, ele deve cuidar de sua imagem, saber investir em equipamentos, divulgar bem seu trabalho, ter um bom gerenciamento de suas finanças e, o mais importante, que é criar um bom círculo de contatos, já que ninguém consegue sozinho.
Edgard Garcia define a música da seguinte forma: “A música para mim é um remédio para o corpo e alma, uma necessidade diária para o bem estar e para a música não existe fronteiras.” conclui.

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