Home » Pátio Mall recebe a exposição ‘Cartas Perdidas’

Pátio Mall recebe a exposição ‘Cartas Perdidas’

Publicado em 9 de setembro de 2019

 

O Pátio das Américas Mall, no Jardim Aquarius, em São José dos Campos, vai receber a exposição ‘Cartas Perdidas’, com diversos poemas do escritor e jornalista Guilhermo Codazzi da Costa. O evento, com entrada gratuita, começa neste próximo sábado, dia 7 de setembro, a partir das 17h, e vai até o dia 15 do mesmo mês. O Pátio das Américas fica na Avenida Cassiano Ricardo, 319.

A exposição tem como fio condutor o verso “Palavras são como pássaros, liberte-as!”, de Cartas Perdidas, que é complementado por uma segunda frase: “Afinal, no seu peito bate uma gaiola ou um par de asas?”.

A ideia é que o visitante abra a porta de uma gaiola ao adentrar o espaço da exposição, dando asas às palavras que carrega no peito, permitindo que elas voem como passarinhos de estação em estação, em uma grande e bonita revoada numa tarde de domingo.

Inicialmente, a missão do projeto Cartas Perdidas, que surgiu em 2012, era enviar cartas via correios ou deixar em locais públicos. Cada envelope tinha um texto e um pedido: “leia esta carta e repasse para alguém que você ama”.

“A exposição reúne poemas escritos ao longo dos sete anos de projeto, alguns presentes nos dois livros já lançados, e outros ainda inéditos. Todos apresentados de uma forma diferente”, explica o jornalista idealizador do projeto.

Atualmente, o Cartas Perdidas transformou-se em uma ação social, que conta com voluntários e parceiros focados no atendimento em asilos, em abrigos para crianças em situação de vulnerabilidade social, hospitais e moradores de rua. “Nesses tempo em que cada pessoa é uma ilha, cada carta era como uma mensagem lançada ao mar em uma garrafa, na tentativa de chegar a alguma praia”, disse o jornalista.

“A escolha das cartas como um veículo para os poemas e crônicas surgiu como uma tentativa de refletirmos um pouco sobre o tempo e como enxergamos o outro. Em um mundo cada vez mais digital, é preciso preservar o coração analógico”, ressalta Codazzi.

Nenhum comentário ainda