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Busca por seguro residencial tem alta na pandemia

Publicado em 16 de fevereiro de 2021

 

 

 

Especialista aponta que o valor de um seguro residencial é bem menor do que o de um automóvel

Falar de seguro residencial não é tão comum quanto conversar sobre seguro de carro. De acordo com a FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), menos de 15% dos lares brasileiros possuem a apólice. Realidade que vem mudando significativamente: de janeiro a novembro de 2020, cerca de quatro bilhões foram pagos no título, alta de 7,8% em comparação ao mesmo período anterior.

Tiago Teixeira, Diretor – Presidente do Sicoob Cressem, credita os números a dois fatores. “O Brasil é líder mundial em ocorrência de eventos climáticos e isso faz com que o uso de serviços de assistência seja buscado com frequência. Além disso, o home office trouxe à tona os riscos da sobrecarga nas instalações elétricas – o que significa que aumentam também as possibilidades de incêndio e de queima dos equipamentos”.

MERCADO.

Engana-se quem acha que a apólice é um item de luxo. “O seguro de um automóvel no valor entre R$ 30 mil e R$ 40 mil chega a ser de R$ 1.200 a R$ 3.000. Normalmente as pessoas acabam fazendo a mesma comparação com o preço da residência e imaginam que este serviço tenha um valor proibitivos, quando na realidade é muito menor”, afirmou Teixeira.

Mas o que exatamente o seguro cobre?

Além de incêndio, raio, explosão, danos elétricos, vendaval, impacto de veículos e enchente, ele pode cobrir situações de roubos e invasões domiciliares. Quem determinará a cobertura é o próprio contratante.

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