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Com persistência do uso das máscaras, procedimentos para transformar o olhar aumentam

Publicado em 8 de fevereiro de 2022

 

Nesse contexto, o lifting ocular ganha destaque entre os procedimentos mais buscados, pois além de melhorar a estética do paciente também permite que ele enxergue melhor
máscaras e olhar

 Caminhamos para o terceiro ano enfrentando a pandemia e pode não ser surpreendente que cirurgiãos plásticos do mundo inteiro percebam um aumento nas cirurgias de lifting ocular (blefaroplastia superior e inferior) na era do uso de máscaras. “Desde que a pandemia começou e com o tempo de inatividade relacionado ao trabalho, há um pouco mais de oportunidade para as pessoas realizarem procedimentos, como cirurgia de pálpebras. Outro motivo tem relação com essa área ficar à mostra quando usamos máscara, então as pessoas têm buscado evidenciar essa região, tratando rugas e levantando o olhar”, explica o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. “A possibilidade de realização de home office, ainda muito em voga, deu às pessoas a oportunidade de prosseguir com a operação”, diz.

Embora o processo de cicatrização não seja instantâneo, a cirurgia do lifting ocular é simples, podendo ser feita com anestesia local, com um pouco de sedação oral. “Depois disso, leva cerca de uma hora para fazer as pálpebras superiores e mais uma hora para fazer as pálpebras inferiores”, explica. “O procedimento é feito a partir de incisões na parte de dentro da pálpebra. Essas incisões possibilitam ao cirurgião plástico manejar os depósitos de gordura e o excesso de pele presentes na região, que são retirados e distribuídos conforme a necessidade de cada paciente, promovendo assim redução do inchaço, da flacidez e das bolsas presentes na área dos olhos”, afirma o cirurgião plástico.

O tempo de inatividade envolvido leva “cerca de uma semana ou duas”, e os pacientes podem planejar não estar em público durante esse período, principalmente por causa do inchaço envolvido. “Depois de cerca de uma semana, tiramos os pontos. Ainda há algum inchaço, mas, na maioria das vezes, os pacientes podem voltar ao trabalho e podem ver claramente”, diz o Dr. Mário.

Quanto à indicação, geralmente, o procedimento de blefaroplastia superior é melhor para pacientes que chegam com a pele da região das pálpebras com sobras, de forma que existem queixas por não conseguirem usar rímel ou sombra. “Isso geralmente acontece porque eles têm pele cobrindo as pálpebras; também existe a reclamação de ‘bolsas inchadas sobre os olhos’ ou olhos que ‘parecem pesados'”, diz o médico.

Em outros (e mais avançados) casos, o paciente não consegue enxergar direito. “Tenho pacientes que chegam e dizem: ‘É muito difícil para ver até sinais de trânsito ou placas em cima dos outdoors’. Isso porque a pele das pálpebras impede que você abra os olhos completamente”, conta.

Para as pálpebras inferiores, o Dr. Mário explica que o problema geralmente aparece como bolsas inchadas, juntamente com excesso de pele e aparência cansada. “Uma vez que existe indicação, quando você remove qualquer bolsa, pode criar uma aparência mais jovem. É uma cirurgia que oferece resultados muito bons e duradouros que mantêm o paciente com uma aparência jovem e mais vibrante”, finaliza.

FONTE: *DR. MÁRIO FARINAZZO: Cirurgião plástico, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Chefe do Setor de Rinologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Formado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o médico é especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professor de Trauma da Face e Rinoplastia da UNIFESP e Cirurgião Instrutor do Dallas Rinoplasthy™ e Dallas Cosmetic Surgery and Medicine™ Annual Meetings. Opera nos Hospitais Sírio, Einstein, São Luiz, Oswaldo Cruz, entre outros.

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