Conexões entre o cérebro e a vida podem ser saudáveis
Publicado em 15 de julho de 2019Foi em clima de descontração e interação com o público que o professor e consultor de empresas Luciano Salamacha apresentou a palestra “Neuroestratégia- Uma maneira diferente de pensar e agir”, promovida pela Conexão FGV no hotel Ibis Style, em Taubaté, no último dia 10.
Por meio de exemplos práticos, dinâmicas e outras situações o convidado levou os presentes a refletirem sobre comportamentos que podem ser nocivos e impedir o desenvolvimento tanto no aspecto pessoal como profissional. Nesse sentido, conceitos da Neurociência podem ser usados a favor na tomada de decisões no dia a dia. O cérebro consome 20% de toda a energia que o corpo do ser humano consome durante todo o dia. É ele que interpreta o mundo lá fora, permitindo uma conexão que é fruto de estímulos elétricos. De acordo com o especialista, os neurônios são compostos de 86 bilhões de células nervosas, que nos convidam a pensar antes de agir.
Salamacha também alertou sobre os conhecidos gatilhos mentais, que são aquelas decisões que o cérebro toma no piloto automático para evitar nosso esgotamento diante de tantas escolhas. Só que nem sempre esses estímulos são positivos, e aí podemos considerar os 5 sentidos e ponderar se serão benéficos ou não quando se trata de atingir objetivos.
Ele acredita que sentimentos nobres como o amor, gratidão e o perdão devem ser exercitados no dia a dia para a construção de uma vida melhor.
A insegurança incide em baixa autoestima e o stress em um sofrimento por algo que ainda não aconteceu, comportamentos que configuram em desperdício de energia e devem ser evitados. Segundo Salamacha, existem 3 tipos de pessoas: as negativas, que potencializam problemas, as positivas, que vislumbram oportunidades no futuro, mas não de uma maneira enlouquecida e ansiosa, e sim de uma forma pertinente para elas e as pessimistas e positivas ao mesmo tempo, que também são inseguras e precisam trabalhar isso. “As pessoas interpretam decisões, que são suscetíveis as suas crenças e como entendem a realidade”, explica.
Durante a apresentação ele lançou o desafio de perguntar para a plateia se as pessoas moldam o ambiente ou se o ambiente molda as pessoas. A resposta surpreendeu e não poderia ser mais otimista: “Os fortes moldam o ambiente que molda os fracos”.