DIVÓRCIO É SINÔNIMO DE PERDA PATRIMONIAL?
Publicado em 6 de novembro de 2021
A maioria das pessoas acredita que passar por um processo de divórcio a levará a perda de todo o patrimônio amealhado ao longo de anos de casamento.
Mas é preciso mudar esse pensamento, até mesmo porque o que pode estar em jogo é a sua felicidade.
Todo o sofrimento advindo de uma demanda judicial desse tipo pode ser suavizado através de um olhar humanizado e colaborativo de todos os envolvidos: partes e advogados. Perceber que os clientes trazem dores, mas também impasses financeiros e materiais que precisam ser definidos faz parte da percepção de um profissional do direito adaptado à nova realidade das demandas em direito de família.
Não existe mais espaço para o antigo “ganha/perde”, todos podem sair satisfeitos em uma separação judicial. Por óbvio que serão necessárias adaptações, mas deixar de agir por temer a ruína financeira não tem mais cabimento.
Quantas vezes em uma mesa de negociação a ponderação entre as partes emerge e abre-se caminho para a conciliação. Ceder no que pode ser cedido e insistir naquilo que lhe é indispensável fazem com que o processo flua e a solução apareça.
A divisão do patrimônio ativo e passivo pode ser feita de forma adequada às condições dos separandos, não sendo admissível a falência de um dos envolvidos em detrimento do outro. Existem inúmeros mecanismos jurídicos capazes de auxiliar tanto na descoberta de bens sonegados, como na divisão igualitária de bens e dívidas.
Mas acima das questões jurídicas existe o mais importante: a sua felicidade. Não se acovarde diante da vida. Dinheiro e bens materiais podem ser reconquistados, mas anos de tristeza e abandono próprio não.
Tenha a assessoria jurídica necessária para a tomada de decisões que coadunem paz interior com partilha amigável.
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